Revista Relicário

Relatório Anual da Relicário

2023-07-26T16:30:22-03:00

DA MEMÓRIA À EMOÇÃO

2023-05-08T14:32:49-03:00

As religiões tradicionais estão na experiência de travessia, pois passam por uma crise aguda no contexto contemporâneo. A oferta do conteúdo dessas tradições não tem mais efeito, uma vez que o êxodo de uma tradição à outra é visível. Elas fizeram tentativas de frear essas migrações, sem modificar suas próprias estruturas, portanto, não tiveram sucesso. A oferta do conteúdo religioso pelas novas manifestações religiosas parece ter uma acolhida melhor por parte da população que está buscando as saídas para as questões espirituais. Dentro desse contexto, encontramos a fricção entre a memória das religiões tradicionais e emoção dos movimentos pentecostais, onde existe uma visível preferência da população pela emoção do que pela memória. O presente artigo fornece uma visão geral do fenômeno da religião no mundo, apontando a raiz da crise e crescimento gradativo das novas manifestações religiosas, entre os quais se encontra o pentecostalismo contemporâneo.

JOSEPH RATZINGER – UMA PROFECIA SOBRE O FUTURO DA IGREJA

2023-05-08T14:35:53-03:00

O falecimento do papa emérito Bento XVI ocasionou um debate em torno de sua atuação no exercício do primado petrino. Esta nota pretende apenas destacar a “esquecida profecia sobre o futuro da Igreja” feita por ele há quarenta anos quando era professor de teologia, e o discurso de abertura da Conferência de Aparecida em 13/5/2007, agora como Bento XVI. Os dois textos se completam e ao mesmo tempo demonstram a complexidade do pensamento deste discípulo de Jesus e teólogo-papa.

PENTECOSTALISMO BRASILEIRO

2023-05-08T14:38:43-03:00

A glossolalia consiste na experiência tida como sobrenatural de falar em línguas estranhas desconhecidas dos idiomas humanos. O objetivo deste artigo consiste em considerar a visão pentecostal sobre a glossolalia como evidência do batismo no Espírito Santo. Para tanto, será considerada a posição da maior denominação evangélica brasileira, as Assembleias de Deus, sobre o assunto. Em seguida, será discutida a base bíblico-teológica da doutrina e, por fim, será considerada em especial a experiência pentecostal brasileira em relação ao batismo no Espírito Santo e ao falar em línguas. Conclui-se que a glossolalia pode ser entendida como uma experiência místico-religiosa que carrega consigo um caráter de inefabilidade.

OS PENTECOSTAIS EM CAMPOS DOS GOYTACAZES – RJ

2023-05-08T14:41:31-03:00

O pentecostalismo é uma ala do cristianismo que tem chamado a atenção de estudiosos da sociedade brasileira nos últimos anos. O presente artigo tem por objetivo analisar o crescimento do pentecostalismo na cidade de Campos dos Goytacazes e de igual modo realizar um levantamento do perfil sociocultural dos seguidores dessa doutrina religiosa. Campos dos Goytacazes é uma cidade estratégica para o Estado do Rio de Janeiro e para o Brasil, uma vez que é um importante polo petrolífero. Para as análises consultamos artigos e periódicos especializados que discutem o assunto. Por fim, foi possível observar que a dinâmica pentecostal está em pleno desenvolvimento na cidade de Campos dos Goytacazes, o que tem levado esse segmento a alcançar altos índices de crescimento no município.

RELIGIÃO, ESPIRITUALIDADE E POLÍTICA

2023-05-08T14:45:17-03:00

O presente artigo tem como objetivo analisar a implementação do Neopentecostalismo na comunidade quilombola do Pratigi - BA e as suas relações entre a “pequena e grande política”, discutindo como esta vertente do cristianismo está sendo inserida nestas comunidades. A escrita foi feita a partir de uma pesquisa etnográfica feita em 2019 por Barros (2020), para a escrita da dissertação de mestrado. Ficando evidente, aqui neste artigo, que a inserção do Neopentecostalismo nas comunidades periféricas e tradicionais, geralmente vão acompanhadas pela “grande política”.

ASPECTOS DO PENTECOSTALISMO ASSEMBLEIANO BRASILEIRO NA PERSPECTIVA SECULARIZADA

2023-05-08T14:51:17-03:00

Em pouco mais de cem anos de fundação a Assembleia de Deus se tornou a maior igreja evangélica do Brasil. Entende-se que a urgência missionária atribuída ao movimento pentecostal, a ênfase na cura divina, a atualidades dos dons espirituais e a mensagem escatológica, contribuíram para que essa denominação alcançasse esse grande crescimento. Nota-se que a capacidade de adaptação e dinamismo dessa igreja foi fator preponderante para que a ação de propagação do evangelho alcançasse êxito em uma sociedade permeada por atualizações em seu estilo de vida; nesse caso, destaca-se o papel da secularização, que gradativamente corroborou desapego à religiosidade. Para tanto, no contexto brasileiro essa instituição religiosa, ao longo do tempo, tem cumprido um papel de agregar dignidade social e empoderamento discursivo, levando muitos marginalizados a terem novas perspectivas sociais.

Editorial

2023-05-08T14:20:06-03:00

A performance da psicagogía no Fedro de Platão

2023-05-08T20:03:53-03:00

O tema da alma e suas implicações relacionadas ao movimento que a filosofia propõe – a psicagogia – de fato são centrais para compreender o lugar do filósofo e a natureza do conhecimento para Platão. Por esse prisma, a obra de Patrícia, que decorre de sua pesquisa de Doutorado defendida em 2022 na Universidade Federal de Minas Gerais, ocupa lugar particular para as interpretações do pensamento de Platão, e permite, através da sua escrita, ver diferentes possibilidades de significação que o diálogo Fedro nos desafia a descobrir.

O SERVO SOFREDOR NA PAIXÃO SEGUNDO MARCOS (14,1–16,8)

2023-05-08T14:58:55-03:00

Este artigo intitulado “O Servo Sofredor na Paixão segundo Marcos (14,1-16,8): hermenêutica da solidariedade aos ‘crucificados’ em tempos de pandemia”[1] tem como objetivo compreender, no horizonte da teologia do Servo Sofredor, no relato da Paixão de Jesus no Evangelho de Marcos (14,1–16,8), a hermenêutica da solidariedade ao Crucificado e aos “crucificados” de hoje. Para tanto, esforçou-se por: perceber e interpretar a teologia do Servo Sofredor no relato da Paixão do Evangelho de Marcos; demonstrar a hermenêutica cristológica existente entre o Crucificado, servo de Deus, com os “crucificados” do tempo de hoje, especialmente aqueles que padecem as consequências da pandemia da Covid-19; compreender o significado da presença de personagens solidários na cena da Paixão de Jesus; e, refletir, numa dimensão pastoral, o sentido hermenêutico da solidariedade tanto para com o Servo Sofredor, quanto para o povo “crucificado” que sofre hoje. O método adotado neste projeto de pesquisa foi o de revisão bibliográfica, explorando tanto textos de teólogos e exegetas que abordam o relato da Paixão segundo o Evangelho de Marcos, com ênfase na figura do Servo Sofredor, quanto textos do Magistério, em especial os do Papa Francisco, que tratam acerca da dimensão solidária a partir da realidade de hoje, marcada, fortemente, pelas consequências da pandemia da Covid-19. Desse modo, viu-se que o Crucificado, Filho de Deus, está em profunda intimidade e relação teológica com os “crucificados” de hoje. Observa-se a relação entre o texto bíblico da Paixão de Jesus, as expressões de solidariedade presentes no próprio texto, e o horizonte pandêmico que se descortina, em consonância também com as expressões de solidariedade e compaixão, frente aos que sofrem hoje, os “crucificados” da pandemia.

O DRAMA DE UM ATEU HUMANISTA

2023-05-08T15:13:14-03:00

A história do Homem é também a história das suas religiões que sempre funcionaram como âncoras ontológicas propondo uma teleologia para a existência. Só muito tarde na história da humanidade o papel da religião foi questionado. A religião aborda o mistério da vida libertando o espírito de qualquer escrúpulo lógico ou racional. Dessa forma propõe uma dupla natureza para o ser humano, reunindo, de forma inextricável, elementos da sua origem divina bem como traços da sua condição de prisioneiro do mundo inferior. A religião suprime o tempo, mas, após o big-bang, tempo e espaço foram criados e a flecha do tempo tudo condicionou a partir desse momento genésico. A ciência foi progressivamente dissolvendo alguns dos pressupostos da fé, contudo, algumas respostas para as perguntas primordiais são impossíveis de dar quer pela ciência quer pela religião. Este ensaio, à luz de uma experiência pessoal, tentou vislumbrar a possibilidade de preocupações humanísticas, diria religiosas, num indivíduo assumidamente ateu.

MARTIN BUBER, O FILÓSOFO DO DIÁLOGO

2023-05-08T14:24:55-03:00

Apresentação

2023-07-26T16:13:40-03:00

Expediente v.9 n.18

2023-05-08T14:11:29-03:00