O DRAMA DE UM ATEU HUMANISTA
DOI:
https://doi.org/10.46731/RELICARIO-v9n18-2022-247Palavras-chave:
religião; dúvida; ciência; ateísmo; ontologiaResumo
A história do Homem é também a história das suas religiões que sempre funcionaram como âncoras ontológicas propondo uma teleologia para a existência. Só muito tarde na história da humanidade o papel da religião foi questionado. A religião aborda o mistério da vida libertando o espírito de qualquer escrúpulo lógico ou racional. Dessa forma propõe uma dupla natureza para o ser humano, reunindo, de forma inextricável, elementos da sua origem divina bem como traços da sua condição de prisioneiro do mundo inferior. A religião suprime o tempo, mas, após o big-bang, tempo e espaço foram criados e a flecha do tempo tudo condicionou a partir desse momento genésico. A ciência foi progressivamente dissolvendo alguns dos pressupostos da fé, contudo, algumas respostas para as perguntas primordiais são impossíveis de dar quer pela ciência quer pela religião. Este ensaio, à luz de uma experiência pessoal, tentou vislumbrar a possibilidade de preocupações humanísticas, diria religiosas, num indivíduo assumidamente ateu.
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